quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O QUE O TACACÁ DA DONA MORENA TEM

No dia 05 de abril de 2008, às17h45min, no Parque do Tucumã – Rio Branco-Acre,Distrito Industrial, entrevistei a senhora Oscarina Paulino Alves dos Santos, mais conhecida como Morena e Maria por seus clientes. Ela nasceu no dia 01 de junho de 1928, no Seringal Santa Clara, Rio Yaco – Sena Madureira-Acre. Foi morar na Capital do Estado do Acre em 1982. Começou a fazer tacacá em 1983, para melhorar sua renda e manter a família. Normalmente, leva 6h só para preparar o caldo do tacacá. Antes vendia o tacacá em sua residência que fica neste mesmo conjunto. Somente há 02 anos, vende este produto no parque já citado.
Ao observar seu local de trabalho, percebi que o ambiente é muito familiar e movimentado. Cheguei a entrevistar também seus clientes que afirmaram: “Tomo tacacá de Dona Maria há mais de 10 anos, porque ele é gostoso, higiênico, além de Dona Maria ser muito alegre”... (Crizólita da Costa Correia, 48 anos, Xapuri) “Tomo tacacá desde os meus 09 anos de idade. Eu gosto mesmo é do sabor que ele tem; de seu tempero, da qualidade da folha...” (Cássia Derze Bórsio, 28 anos, Sena Madureira, moradora do Residencial Ipê)
Quando eu perguntei a dona Oscarina sobre o que fazia para que o seu tacacá fosse tão gostoso, ela respondeu: “ para que as coisas fiquem gostosas é preciso que as façamos com amor e quando é para agradar o freguês a gente capricha!”
Entrevistá-la realmente foi muito gratificante... O seu sorriso realmente é encantador e o seu tacacá, um dos melhores da cidade de Rio Branco.
O que se observa é que durante todo esse tempo que vende tacacá nunca perdeu o seu entusiasmo e conta com o carinho de seus clientes. Com efeito, esta entrevista, me motivou a produzir um texto intitulado por O que o tacacá da dona Maria Morena tem, para homenageá-la:

O que o tacacá da Maria Morena tem?
O tacacá da Dona Morena tem
O tacacá da Dona morena tem
Camarão, tucupi e até pimentinha
Agrião ou jambu diz o linguajar.
A chicória e o alho não poderiam faltar
A goma fica a gosto do cliente acrescentar
Mas do que isso é o amor que Maria Morena tem
O tacacá da Dona Morena tem
O tacacá da Dona Morena tem
Acreanos, pessoas de vários lugares, de várias cores
De vários sorrisos, que cantam e encantam o tacacá da Dona Maria Morena,
Filha de Sena Madureira, uma terra onde cresci
Mas o que o tacacá da Dona Morena tem?
O tacacá da Dona morena tem...
O tacacá da Dona morena tem...

domingo, 6 de julho de 2008

WEBEDUCAÇÃO

Não deixe de acessar ao vídeo webeducação, feito para você que utiliza as tecnologias da informação e comunicação para realizar os seus projetos pessoais ou profissionais. Faça parte dessa hiperligação!!!!!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

ARTE: UMA ABSTRAÇÃO DA REALIDADE

Arte de amar e ser amado;
Arte de compreender e ser compreendido;
Arte de compartilhar e ser compartilhado;
Arte de ser e não ser;
Arte de ver e não ver;
Arte de pensar e repensar a sua própria história;
Arte inventar e reinventar o mundo;
Arte de criar e recriar o seu tempo, a sua cultura;
Arte de viver e reviver a diversidade humana;
Arte na arte, pela arte da arte o populismo, impressionismo, o modernismo... uma nova
Arte a cada manhã, a cada entardecer...
Gercineide Maia
Rio Branco-AC, dezembro de 2007

sábado, 17 de maio de 2008

PONTO

Este vídeo da Personare está relacionado a conquista de nossas metas, de nossos objetivos versus autoconhecimento. Falando em conhecimento, este foi construído com ajuda da tecnologia para trabalhar a autoestima. Que você que visita este blog se sinta motivado para vencer mais um ponto em sua vida.


Este vídeo da personare está relacionado a conquista de nossas metas, de nossos objetivos



sábado, 10 de maio de 2008

PROJETO DOM CASMURRO

O Projeto Dom Casmurro, sob a coordenação das educadoras Gercineide Maia e Gladis Assaf, é uma iniciativa dos estudantes do 1º ano da Escola de Ensino Médio Estadual Prof. José Rodrigues Leite, que nasceu a partir do projeto Passaporte da Leitura, realizado nessa modalidade educacional, em Artes e Língua Portuguesa, visando a desenvolver as competências auditivas, leitora, escrita e oral do educando através de seu objeto maior de estudo que é o de investigar a obra Dom Casmurro, de nosso renomado escritor Machado de Assis e, conseqüentemente a dramatização de um júri simulado que tem como tema o adultério, previsto no artigo 240 do Código Penal, Decreto-Lei N.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
No primeiro momento, os estudantes leram a Dom Casmurro, conforme roteiro de leitura. No segundo momento, promoveram um debate na sala de aula intitulado intitulado por Capitu traiu ou não traiu Bentinho?. Debate este que possibilitou a releitura do romance, gerando novas expectativas, curiosidades e entusiasmo na turma.
Para enriquecer mais ainda este trabalho, realizou-se um bate-papo com Maria Pimentel, professora da Universidade Federal do Acre, que discorreu sobre a vida e obra de Machado de Assis.
Este encontro foi outro momento muito significativo para todos que participaram da pesquisa, pois os estudantes conseguiram interagir com a professora convidada, uma vez que os conceitos abordados estavam relacionados a temáticas dos livros pesquisados em material impresso e virtual: amor, paixão e amizade, ciúmes, traição, estilo de época, DNA, etc.
Aos poucos o projeto foi tomando corpo, as equipes foram se organizando, a pesquisa sendo fortalecida por filmes, documentários e sugestões dos grupos e das professoras. Com efeito, a organização e possíveis modificações no projeto se deu em contraturnos, precisamente no laboratório de informática da escola.
A palestra com Carmen Olívia, professora de História da EEMPJRL, possibilitou um estudo sobre os principais acontecimentos históricos, políticos, econômicos, sociais e tecnológicos relacionados ao tempo da narrativa e ao da história oficial do Brasil.
Horário com o Elso Mendes, excelentíssimo senhor juiz do tribunal do júri Barão do Rio Branco, foi agendado para apresentação do projeto e estabelecimento de parcerias com esse Fórum. Nesta parceria, os estudantes receberam orientações dos promotores e defensores a respeito de como funciona o tribunal do júri, como está organizado, qual a função dos jurados, dentre outros conceitos. Vários ensaios do Júri Simulado aconteceram no auditório da escola, na sala de aula, no salão deste órgão governamental que recebeu muito bem todos os pesquisadores.
O Júri Simulado aconteceu, de fato e de direito, no dia 19 de dezembro desse mesmo ano. Os estudantes se caracterizaram e representaram várias personalidades da época: princesa Isabel, Euclides da Cunha, Monteiro Lobado, Rachel de Queiroz, dentro outras.
Diversos seguimentos da sociedade acreana acompanharam o julgamento de Capitu, inclusive representantes da Secretaria de Estado de Educação. Para os curiosos, Capitu foi absolvida.
O sucesso do projeto foi comemorado com um baile de época no Clube Social Tentamen. Mas para isso, todos tiveram aula com instrutores de dança.Acompanhemos o depoimento do estudante João Paulo que participou do projeto:
O Projeto Dom Casmurro foi muito gratificante para mim e para todas as pessoas que participaram de forma direta ou indireta desse trabalho. Eu, pessoalmente, descobri algo que não sabia que tinha dentro de mim. Não foi somente o conteúdo da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, que eu aprendi, mas também aprendi a trabalhar de forma intensiva com responsabilidade, respeito e compromisso. Eu passei a conhecer a vida e obra de nosso ilustre escritor brasileiro Machado de Assis. Foi importante saber como funciona um julgamento, quais as funções de cada membro constitutivo do júri e a linguagem de cada componente do Tribunal do Júri, de cada personagem do livro estudado, etc. Trabalhamos com duas turmas, 1º ano C e D, turno da manhã.O significativo é que todos nós saímos vencedores de um grande e bonito trabalho investigativo. Temos que agradecer aos nossos pais, que nos confiaram a Escola. Vale lembrar que a escola foi a nossa grande incentivadora; ela sempre esteve nos apoiando, para que nós não desistíssemos do projeto. Não posso esquecer-me da pessoa mais importante de todo esse trabalho. Ela se chama Gercineide Maia, nossa professora de Língua Portuguesa e orientadora do Projeto Dom Carmurro. Se todos os alunos se reunissem e falassem obrigado pelo seu apoio, não seria o suficiente para agradecermos o seu lindo gesto de educadora. Gostaria de finalizar com as palavras de Benjamin Disraeli que diz: “Ter consciência da própria importância já é um passo para o saber”. Afirma João Paulo Silva e Silva, aluno do 1º ano da Escola Estadual de Ensino Médio Profº José Rodrigues Leite.
Aos pais, ao prof. João de Souza Lima, diretor da escola, a Profa. Ana Cury Presidente do Conselho Escolar, aos professores, aos funcionários, ao Fórum Barão do Rio Branco, a todos que colaboraram para que o projeto Dom Casmurro se concretizasse, a nossa gratidão, o nosso respeito e admiração.
O tempo passa, as palavras passam, os estudantes crescem; as lembranças ficam guardadas, principalmente, na memória de cada educando que participou do projeto e no DVD produzido.

Rio Branco-AC, 10 de junho de 2010.-

Gercineide Maia

AMAZÔNIA: CULTURA LOCAL

PROJETO AMAZÔNIA: CULTURA LOCAL. In: PROJETO MINHA TERRA


Gostaríamos de participar para você visitante deste blog que em outubro de 2007, Profa. Gladis e Profa. Gercineide Maia, juntamente com três equipes de estudantes do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Prof. José Rodrigues Leite, Rio Branco/AC, participaram do projeto Minha Terra, uma iniciativa da fundação telefônica, apoiada pelo Ministério da Cultura, dentre outras fundações.
A pesquisa faz parte de um projeto maior interdisciplinar lançado no primeiro ano do Ensino Médio dessa instituição de ensino intitulado por Amazônia: cultura local, idealizado por nós profissionais da área de educação com o objetivo de produzir um documentário, visando a valorizar os saberes do Estado do Acre. No projeto Minha Terra, temos, na verdade um recorte de todo o nosso trabalho.
A pesquisa contou com as equipes “As pensadoras do amanhã; Povo, meu povo e As Luluzinhas” que pesquisaram sobre O modo de trabalho dos feirantes do Mercado Municipal de Rio Branco Elias Mansour, As nações indígenas do Acre e A influência da moda em Rio Branco, respectivamente.
Como técnica de coleta de dados as pesquisadoras utilizaram as observações e entrevistas com registro fotográfico e em vídeos. Já como recursos midiáticos, as equipes contaram com máquina fotográfica digital, celulares, computadores e notebook, data-show, CDs e DVs. Com efeito, este projeto teve várias fases, das quais destacamos:
Ø Lançamento e sensibilização da proposta de trabalho Amazônia: cultura local;
Ø Orientação e elaboração do projeto de pesquisa;
Ø Formação das equipes e possíveis temáticas a serem inquiridas;
Ø Elaboração do roteiro de entrevista e protocolo de observação;
Ø Entrevista, registro fotográfico e filmagem de alguns momentos do projeto;
Ø Pesquisa na internet; em livros, revistas, museus dos Autonomistas do Acre e do Palácio Rio Branco, dentre outras literaturas;
Ø Análise e tabulação dos dados;
Ø Cadastro no EducaRede e inscrição no Projeto Minha Terra, sob a orientação da Profa. Ana Cristina Farias, multiplicadora do Núcleo de Tecnologia em Educação – NTE do Estado do Acre;
Ø Oficina com Airton Dantas, produtor de conteúdo e interatividade do EducaRede, sobre o Projeto Minha Terra,sua finalidade, fase, além do conhecimento de postagem, seleção do material coletado; mochila do repórter, chefe de redação, comentários e matéria jornalística; apoiado também pela equipe do NT
E/AC.
Ø Para a pesquisa global f
oram pesquisados vários espaços físicos como Parque Chico Mendes, Associação dos Artistas Plásticos do Acre, Restaurantes e mercados alimentícios de Rio Branco. Para tanto, a entrevista e a observação de campo para o EducaRede, inclui os seguintes ambientes: ruas, lojas, Mercado Municipal Elias Mansour, chácara Pato Verde; Museu dos Autonomistas do Acre e museu do Palácio Rio Branco.
Ø Apresentação do Projeto Minha Terra a Escola de Ensino Médio Prof. José Rodrigues Leite, o qual teve total aprovação da comunidade desta instituição educacional;
Ø Postagem do material coletado;
Ø Visitação as produções de outros Estados brasileiros;
Ø Participação no blog;
Ø Redação da matéria jornalística;
Ø Inscrição para participar do lançamento do livro e cd do Projeto Minha Terra com o apoio do NTE;
Ø Reorganização das ações para amostra da pesquisa;
Ø Amostra da pesquisa a comunidade da Escola de Ensino Médio Prof. José Rodrigues Leite.
É significativo informar que o projeto teve total aprovação da comunidade da Escola de Ensino Médio Prof. José Rodrigues Leite, que em 2007 esteve sob a direção do Prof. João de Souza Lima.
Vale lembrar que o trabalho de postagem teve uma duração de duas semanas aproximadamente e durante toda essa trajetória as estudantes foram orientadas por nós professoras e orientadoras do projeto global também através do MSN e e-mail.
Não tenhamos dúvida de que ao participar de um projeto como este da Fundação Telefônica todos ganham, crescem juntos: tanto educando quanto educador, por exemplo, ficam enriquecidos em termos de letramento e, conseqüentemente a comunidade, pois todo e qualquer trabalho reflete na sociedade.

A comunidade da Escola de Ensino Médio Prof. José Rodrigues Leite, ao Núcleo de Tecnologias em Educação do Estado do Acre, a equipe do EducaRede, aos entrevistados, o nosso sincero agradecimento, pelo apoio, carinho, por contribuírem com este projeto educativo, interativo, que vem justamente valorizar a cultura local e de outros estados.
A título de informação o livro e cd do Minha Terra já estão disponíveis na comunidade virtual do portal do EducaRede.Todas as escolas inscritas no projeto, Secretarias estaduais de educação, Núcleos de Tecnologia, pontos culturais, além dos órgãos apoiadores co
mo Ministério da Cultura, Biblioteca Nacional e de cada Estado receberão o material publicado.
Não deixe de conhecer as produções e os textos de apoio aos temas trabalhos. Entre no portal http://www.educarede.org.br/, comunidade Minha Terra e navegue pelo CD interativo. Você conhecerá parte do trabalho que foi produzido e publicado na comunidade virtual organizado por Estado, tema e instituições educacionais.
Rio Branco-Acre, 10 de abril de 2008.-
Gercineide Maia